Cylon desempregado
A computação gráfica transformou o cinema e as séries de ficção científica para sempre. Lá nos anos 80, quando eu assistia Battlestar Galactica, as naves, os rôbos e os lasers eram fenomenais. Já hoje em dia, dificilmente um adolescente que já nasceu com os dinossauros do Jurassic Park tocando o terror nas telonas veria algo de interessante na série antiga. Sem computação gráfica! Blahh…
A minha primeira paixão com os computadores foi a computação gráfica. Lá nos mesmos 80, eu comecei com o MSX, que já fazia umas graças com o GraphosIII e o Philips Video Graphics no MSX2. Depois veio o Amiga500, um salto qualitativo imenso. Deluxe Paint III e Sculpt3D barbarizavam o poder gráfico do Amiga.
As visitas a saudosa Fenasoft e Comdex rendiam litros de baba nos stands da SiliconGraphics, Amiga e Apple.Quando os PC começaram a dominar o mercado, ainda pude brincar com o Autodesk Animator e o Fantavision. Mas nessa altura, já estávamos nos 90 e a adolescência deu lugar à labuta. Me tornei um programador de computadores e a computação gráfica ficou perdida em algum lugar… junto da bateria e de outros sonhos.
A computação gráfica hoje é pão-com-ovo. Tudo é feito em CG. Tá certo que não podemos comparar a qualidade de um StartWars à Mutantes: Caminhos do Coração. Assim como em tudo, há o luxo e o lixo. O realismo alcançado pela CG faz dela algo tão banal. Para os jurássicos como eu, que viram o alvorecer da CG, bate uma certa nostalgia dos tempos que CG era algo para poucos. Desvendar o Sculptor3D numa máquina de meros 4,77Mhz e 512Kb de RAM? Old School my friend… old school!
24.junho.2008 às 14:53
512kb serao sempre suficientes.
25.junho.2008 às 12:59
Vai no seu Firefox e digita:
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