Barulho. Sons desconexos, caos melódico
As vozes se perdem no espaço quadrilatero
Formam uma onda, um tsunami acústico
Os passos descompassados, o metal arrastado
Os beeps digitalizados, os bits analogisados
Tudo ao mesmo tempo, tudo simultâneo…
Subitamente, o Trovão
A potente voz do olimpo
Rompe o caos e provoca o temor
Almas alvoroçadas silenciam-se
Mentes inquietas suspendem-se
O silêncio, vitória da força, do poder
A frenética dança atômica cessa
O metal imóvel
Um fragmento de tempo
Mínimo, minimamente…
Volta o caos, o barulho
O Trovão é efêmero
Um.
09.abril.2010 às 19:55
Tenho vindo quase sempre ler o que escreves. Gosto.
No mais, o ritmo frenético, a dança perfeita das idéias e das palavras deixaram este poema com um certo quê de rock´n Roll.
🙂
15.abril.2010 às 13:57
Saraivada
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quando todos
finalmente
pararem para ouvir
será tarde