Archive for the ‘bits & bytes’ Category

O dia em que a Internet parou.

04.março.2013
Essa noite eu tive um sonho de sonhador
Maluco que sou, eu sonhei
Com o dia em que a Internet parou
 
Foi assim
No dia em que todas as pessoas
Do planeta inteiro
Resolveram que ninguém ia conectar
Como que se fosse combinado em todo o planeta
Naquele dia, ninguém conectou, ninguém
 
O empregado não logou no ERP
Pois sabia que o Servidor também não ia botar
Dona de casa não logou no Farmville
Pois sabia que a vizinha também não ia logar
E o Firewall não bloqueou nenhum acesso
Pois sabia que o hacker também estava off line
E o hacker não foi hackear
Pois sabia que não ia ter onde sniffar
 
No dia que a internet parou, êêê
No dia que a internet parou, ôôô
No dia que a internet parou, ôôô
No dia que a internet parou
 
E nas lan houses nem um hub a piscar
Pois sabiam que os usuários não iam navegar
E os usuários não foram comentar
Pois sabiam que os blogueiros também não iam mais postar
E os alunos não abriram o email
Pois sabiam que o professor não ia por matéria
E o professor não entrou no SciELO
Pois sabia que não tinha mais nada pra baixar
 
No dia que a internet parou, êêê
No dia que a internet parou, ôôô
No dia que a internet parou, ôôô
No dia que a internet parou
 
A Apple não reclamou nenhuma vez
Pois sabia que o nem Jobs não podia resolver
E o Jobs não reencarnou diante disso
Pois sabia que o Google também ia dançar
E o Google não atualizou o Google Chrome
Pois sabia que a Microsoft [A fatal exception 0E has occurred at 00EH:C0011E]
E a Microsoft não lançou o ServicePack
Pois sabia que não ia funcionar
 
No dia que a internet parou, êêê
No dia que a internet parou, ôôô
No dia que a internet parou, ôôô
No dia que a internet parou
 
Essa noite eu tive um sonho de sonhador
Maluco eu sou, acordei
 
No dia que a internet parou, êêê
No dia que a internet parou, ôôô
No dia que a internet parou, ôôô
No dia que a internet parou
 
By Edgar Albuquerque
Em homenagem ao querido Rauzito!

iMatrix…

03.fevereiro.2010

O iPad da Apple tem sido o assunto mais adorado/odiado no submundo geek. Eu não teria um. Muito caro para quem está pagando prestação do carro, da casa e as contas do cartão de crédito internacional da patroa (culpa do Strawberrynet Morangão).

Tá, eu poderia cortar os cosméticos da baixinha e comprar um iPad, mas dai eu teria de fazer sexo com ele… e sem USB não rola conexão!

Eu não me imagino nem mesmo com um iPhone, iPod ou mesmo um Kindle (que difere um pouco dos anteriores, mas é as geek as). Meu celular é um Nokia 5200 que toca MP3 e tem câmera pelo simples fato do Extra vendê-lo, na época, por R$ 179,00 em 10x no cartão Extra. Classe média é uma merda!

Eu sou nerd/geek old school demais. Em 1986 eu usava VideoTexto nos terminais de aeroportos (quando surgiu meu Nick EDMORT!). Hoje em dia todo moleque de 13 anos tem 100.000 identidades virtuais, mas em 1986, ter um Nick era coisa que muito poucos mortais entendiam. E nessa época eu já consumia Apple. Eram Apple’s IIc, mas eram Apple.

Hoje eu ainda me fascino com a tecnologia, mas já não tenho tanta vontade de possuí-la. Coisa de velho, pode crer. Os netos da geração iPad vão achar o iPad algo tão retardado quanto um papiro. Choque de gerações é uma constante no mundo do bicho homem.

Eu ainda gosto de um bom livro de papel. Com cheiro de traça. Pode ser que um dia o Jobs (não com o iPad), ou outro maluco, crie algo muito legal que substitua o livro. Pode até ser que eu venha a gostar dessa traquitana-a-ser-inventada, mas até lá… I’m so sorry!

Já o mesmo não aconteceu com a música. Vinil, só a discografia do KISS completíssima até Revenge de 1992. E ainda assim como relíquia. Quem sabe quando os deuses do Rock’n Roll resolverem arrebatar Paul e Gene, minha coleção em vinil valha algum dinheiro, para minhas netas, claro!

MP3 é o que há. Foda-se o CD. Eu não sei o que é CD há tempos… tudo o que ouço, ouço em MP3. Não num iPod, porque eu sou comprometido com minhas dívidas, mas num Foston (que funciona muito bem, obrigado) mais paraguaio que o Fernando Lugo.

Meu Fox (o das prestações) tem MP3 (Buster, óbvio) e um cartão SD (esse é Kingston, mas de paternidade suspeita) de 2Gb dá conta de minhas idas e vindas. Já o Fiesta tem um som da Sony, K7! Sim, mas pensa que eu fico nas fitinhas BASF? Tecnologia é o que há. GAMA POWER Cassete Adapter. Você põe essa mágica fita no K7 do carro e liga o conector na saída de áudio do Foston (ou de um iPod) e miraculo, discografia do Velhas Virgens completíssima rolando.

Tudo isso me faz pensar no que virá daqui, digamos, 30 anos, quando eu serei um velhinho descolado (se eu viver até lá!). Será que já vamos baixar coisas direto na cachola como em Matrix? Dúvido, mas me divirto com a possibilidade.

É isso!

Eu programei em Cobol!

02.outubro.2008

Dia desses, conversando com um professor da área de finanças e funcionário de alto-escalão de um dos maiores bancos privados do pais, o Cobol veio à tona.

Os grandes bancos ainda hoje mantêm seus sistemas principais em Cobol. Os mainframes convivem com aplicações escritas há 30 anos e com códigos-fontes novinhos em folha, tudo em Cobol.

Por que razão o Cobol não perdeu lugar para a torre de babel das linguagens “top” de hoje em dia? Simples! O primeiro argumento é auto-explicativo: funciona. Qual a vantagem de reescrever uma aplicação Cobol em Java? Mainframes não ficam obsoletos na mesma velocidade que um PC. Mas o segundo argumento, dado pelo professor citado acima, é mais interessante. Cobol é mais seguro. Oras, você conhece algum adolescente “hacker” que saiba Cobol? Conheço vários que são áses em Java, SQL-Injection, TCP-IP e tals… mas diante de um belíssimo fonte em Cobol e de sua estrutura de arquivos, não passam de ilustres ignorantes.

Eu programei em Cobol. Aprendi quando cursava o Técnico em Processamento de Dados. Durante essa conversa sobre Cobol, comecei a sentir uma certa nostalgia do “Cobolão”… quem sabe, uma hora dessas eu baixe o MS-Cobol 4.5 de um desses sites de abandomware e coloco uma máquina virtual com o MS-DOS para matar as saudades das DIVISIONS do Cobol!

Outra linguagem que ainda sobrevive no mainstream da informática é o DataFlex. Sensacional, de longe a melhor linguagem de programação com qual já trabalhei. Goza do mesmo privilégio do Cobol, ou quase. Jurássica, mas funciona. Clipper? Pulei essa fase, mas tô cansando de ver sistemas em Clipper rodando ainda em muitos lugares…

Bom, tenho certeza que depois de codificar 20 linhas em Cobol, minha saudade passará e voltarei ao meu dia-a-dia… pelo menos até o próximo ataque de nostalgia. Ah… GW-Baisc!! Uh…

🙂

Memórias…

25.abril.2008

BASIC

10 print “ED MORT”: goto 10

640Kb serão sempre suficientes!

23.março.2007

A famosa afirmação de Sir Willians Gates III, vulgo Bill, causa risos nos jovens de hoje em dia! Lembro-me do tempo em que tínhamos 16Kb de memória RAM nos Apple II, 32Kb no MSX… bons tempos em que éramos apenas mentes e códigos…

Hoje instalei mais 512Mb de RAM no meu notebook, que agora conta com 640Mb! Muito mais que o suficiente segundo o profeta Bill! Uau, como o bichinho ficou ligeiro… Vista? No thanks, Ubuntu Linux!

Há tempos que eu só programo por diversão, para manter os neurônios afiados… mas também para continuar a ensinar meus alunos e alunas, que sempre reclamam que o Eclipse rasteja com 256Mb… ahhhh! 640Kb… bons tempos!