Archive for the ‘poesia’ Category

Tempo!

26.fevereiro.2012

Tempo, essa incógnita!
A Física te explica, mas não te dá significado.
A vã filosofia sabe de ti e não sabe de ti, ao mesmo tempo!
Tempo!
Tempo que dura, que flui, que passa, que não passa…
Duas horas na sala de aula, duas horas nos braços da mulher amada,
Duas horas nunca são o mesmo tempo nem ao mesmo tempo.
Tempo, rio que não se atravessa duas vezes.
Tempo, aquele eterno intervalo espacial entre momentos
Momentos em que esqueço do tempo…

Boa noite 😉

sem inspiração!

06.outubro.2010

poucas palavras

parcas ideias

pobre imaginação

se não gostou,

vá lamber sabão!

autoretrato

01.julho.2010
não vejo reflexos
meu rosto desaparece
tudo passa tão rápido
não noto os detalhes
mas me vejo no silêncio
nos intervalos entre mundos
sou menos que a infinitude
sou mais que o singular

Um

08.abril.2010

Barulho. Sons desconexos, caos melódico

As vozes se perdem no espaço quadrilatero

Formam uma onda, um tsunami acústico

Os passos descompassados, o metal arrastado

Os beeps digitalizados, os bits analogisados

Tudo ao mesmo tempo, tudo simultâneo…

Subitamente, o Trovão

A potente voz do olimpo

Rompe o caos e provoca o temor

Almas alvoroçadas silenciam-se

Mentes inquietas suspendem-se

O silêncio, vitória da força, do poder

A frenética dança atômica cessa

O metal imóvel

Um fragmento de tempo

Mínimo, minimamente…

Volta o caos, o barulho

O Trovão é efêmero

Um.

só palavras…

02.fevereiro.2010

vivo o turbilhão de movimentos

que me arrasta, me gasta, me basta

vivo a imprecisão, a incerteza

que me guia, me fia, me aniquila

vivo em meio a tudo e ao nada

sem medos, apenas receios

vivo

Recortes de Versos Sencillos

14.maio.2008

Yo vengo de todas partes,
Y hacia todas partes voy:
Arte soy entre las artes,
En los montes, monte soy.

Yo he visto al águila herida
Volar al azul sereno,
Y morir en su guarida
La víbora del veneno.

Yo sé de un pesar profundo
Entre las penas sin nombres:
¡La esclavitud de los hombres
Es la gran pena del mundo!

Mi verso al valiente agrada:
Mi verso, breve y sincero,
Es del vigor del acero
Con que se funde la espada.

Yo quiero, cuando me muera,
Sin patria, pero sin amo,
Tener en mi tumba un ramo
De flores,- y una bandera!

José Julián Martí Pérez