Posts Tagged ‘delírios’

um post sobre nada em específico…

25.novembro.2008

Ainda é novembro e os enfeites natalinos já começam a aparecer, indícios de que mais um ano finda. O tempo é algo, por natureza, filosoficamente intrigante. Não é fácil definir o tempo e eu não vou tentar fazê-lo aqui. Hoje eu quero falar sobre nada em específico!

Twitter, coisinha paradoxalmente mais inútil e útil que há no momento. Eu viveria muito bem sem ele, mas já que ele existe, por que não usar? Armadilha do sistema… essa pretensa liberdade de escolha esconde os grilhões da caverna digital…

Estética. Preciso perder peso… pela saúde. Mas ao perdê-los, serei acusado de o tê-lo feito pela estética. Preciso malhar, pois o tempo, aquele carinha do primeiro parágrafo, anda a me cansar… subir escadas, meu exercício diário e intríseco a infraestrutura dos meus loci laborali, anda a castigar minha musculatura genuflexora. O sistema disse que eu preciso de exercícios, assim meus senhores feudais não precisam arcar com encargos trabalhistas…

Rock and Roll. Ando velho para o novo. O rock atual não me apetece, prefiro o cheiro de nafitalina das cantigas barulhentas da minha tenra adolescência. O pouco de novo que ouço, o faço pela pitada de velho que neles se põe…

Dexter é o máximo. Começo a simpatizar-me com pensamentos psicopáticos. A complexidade da mente de um assassino, contido por um código de conduta, não deixa de ser apaixonante. Moralmente ninguém há de admitir tal interesse, mas não somos todos, em algum nível, imorais? Eis a beleza da filosofia, posso especular a morte, o assassínio, a psicopatia sem dilemas morais. Não desejo matar outro ser humano, mas entender esse ato para além dos ditâmes do sistema espeta minha mente!

Projetos. Se há um segredo a ser desvelado sobre a vida, isso é algo que tem haver com projetos. Sem projetos, sem vida. Desde coisas bobas como um churras no sítio do Gustavo aos planos para o doutoramento, projetos são a essência da vida. Uma vida sem projetos é uma vida oca…

Diplomacia. Relacionamentos são a arte da diplomacia, isso basta para este parágrafo.

Tolerância zero. Ando intolerante com meus alunos e alunas. Bando de vagabundos, querem fazer da lei do mínimo esforço a única lei. Eu sei, vítimas do sistema, e olha que eu sou parte desse sistema. No despraiado, levei meu físico aos limites da falência multipla de órgãos. Nas salas de aula, aplico o método Conan-MacGiver-Rambo-Copinho-de-folha-de-bananeira, pois a vida não é para os fracos! Mas semestre que vem serei bonzinnho, senão o sistema me ejeta e, como diriam as velhas virgens, eu não preciso de muito dinheiro, mas eu preciso muito de dinheiro pra torrar…

Este parágrafo finaliza este post. Até mais!